quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O que está perto demais não se enxerga

Aproveitando a repercução da tomada dos morros cariocas por tropas estaduais e federais, algumas medidas poderiam ser tomadas, para erradicar as causas que com alguma freqüência provocam o caos na cidade do Rio de Janeiro e cidades vizinhas e ameaça espalhar-se para todo o país.

Sugiro a implantação de unidades do Exército, Aeronáutica e Marinha, pontilhando toda a fronteira do Brasil com os países sul-americanos limítrofes.

Seriam deslocados os quartéis existentes nas cidades e transferidos para as linhas de fronteira
Para evitar celeuma maior, seriam deslocadas unidades dos próprios estados para cobrirem a faixa limítrofe de seu território.

Os estados com maior extensão territorial teriam também unidades da aeronáutica para melhor agilizar o sistema de vigilância, assim como os estados com mananciais fluviais junto a linha de fronteira, poderiam ter unidades da marinha.

Estradas teriam que ser construídas para interligar os quartéis e agilizar o deslocamento de tropas, assim como assegurar o necessário apoio logístico.

Não me ocorre nenhum argumento razoável para que quartéis, principalmente do exército, estejam instalados em municípios que na maioria das vezes não se vê alguma razão plausível para que la estejam.

A não ser que, sejam instituições herméticas, que fogem a compreensão do cidadão comum e, portanto divorciadas da maioria da população.

Só vejo dois óbices na implantação da idéia:

1) A reação dos países vizinhos, que intuiriam na ação um comportamento bélico por parte do Brasil
Nada que bons contatos diplomáticos não possam superar.

2) O comportamento corporativista das forças armadas, que certamente se oporiam a estas mudanças.
Aliás, o espírito corporativo tem causado ao longo do tempo muitos males ao país, superando em muito os prejuízos causados pelas variações climáticas.

3) Com o controle total das fronteiras, evitaríamos a ação de traficantes de drogas e armas, a intensa pirataria dos mais diversos produtos principalmente o nefasto e abominável contrabando de medicamentos falsificados, além do gado que infecta por contágio o rebanho brasileiro.

Não se esta propondo a criação de um Estado policialesco, talvez provocando engulhos em alguns mais sensíveis, mas que, no entanto quase sempre se beneficiaram do status quo reinante.

Estamos sugerindo a autodefesa do Estado brasileiro contra agentes externos vindos de Estados vizinhos, com paradigmas inferiores aos do Brasil, trazendo conseqüências desastrosas e que são do conhecimento da maioria dos brasileiros.

Infelizmente um longo período de governos empenhados apenas em brilho pessoal e no crescimento dos partidos a que são filiados, porque sempre o partido maior aumenta seu poder de barganha, deixando de lado os grandes temas que realmente são vitais ao país.

Parece que só resta aos brasileiros esperarem que algum futuro dirigente tenha a estatura de um verdadeiro estadista, e não arremedos como alguns com comportamento megalômano e visão distorcida se acham , e afinal se discutam aquilo que é realmente importante para o país e conseqüentemente para os brasileiros.