Ao nomear Cristiane Brasil para o Ministério do Trabalho, Temer demonstra mais uma vez sua total falta de critérios na escolha de seus Ministros.
Na verdade a nomeação foi feita por Roberto Jeferson, pai da futura ministra.
Jeferson, delator do mensalão, que só o fez por sentir-se prejudicado na partilha é um conhecido corrupto, oportunista e um hábil negociador para negócios escusos.
Não deve causar espécie a ninguém se forem nomeados piromaníacos para corpo de bombeiros ou pedófilos para escolas infantis.
Jeferson só está solto porque o judiciário o mandou para casa baseado em laudos médicos aceitos sem maiores contestações.
Estes laudos afirmavam que Jeferson estava doente em estado terminal.
O Judiciário acolheu prontamente estas informações, numa clara proteção aos do andar de cima, comportamento usual das classes dominantes do país.
Ao examinar todo o ministério de Temer, nenhum passaria, mesmo usando-se critérios menos
rígidos, para escolha dos mesmos.
Temer ao escolher ministros com forte rejeição da opinião pública, demonstra uma enorme
incapacidade de gerenciar as necessidades do país.
Mas olhando-se mais de perto, vê-se que somente pessoas deste nível, aceitariam participar deste governo.
Wanderlei
quinta-feira, 11 de janeiro de 2018
terça-feira, 9 de janeiro de 2018
A volta do voto de cabresto, mas agora regiamente remunerado
Nada mais emblemático na votação , que livrou Temer de responder por suas falcatruas, que tenha sido Paulo Maluf, o primeiro a proferir seu voto.
Maluf, que a décadas debocha da justiça, como outras dezenas de políticos, votou conforme seu usual comportamento na vida pública.
A opinião pública deve ter ficado estarrecida, com a grande galeria de figuras grotescas, que só denigrem uma das duas mais importantes casas legislativa da república.
O desfile macabro prolongou-se por várias horas, trazendo ao povo brasileiro sentimentos, que talvez mesmo a rica língua portuguesa, não possam ser traduzidos com fidelidade.
Muitos dos votantes, se estivéssemos num país razoavelmente sério, estariam presos.
O deputado Carlos Marum é o exemplo mais bem acabado do que são a maioria dos políticos que compõe aquela casa legislativa.
Basta um colega se mostrar desonesto, oportunista, ladrão, o termo embora duro é pertinente, de verbas públicas, para que o mesmo saia ardorosamente em sua defesa.
Remember Eduardo Cunha e outros.
Muitos deputados desconhecidos do grande público, parece que escondidos nos vastos escaninhos do legislativo, proferiam seus votos com três ou quatro palavras com certo pudor e talvez algum resquício de dignidade, esperamos nós, por saberem estarem participando de uma farsa adredemente acertada.
É bom lembrar que o Ministério Público e a Polícia Federal, foram extremamente condescendentes com Temer, ao não colherem depoimentos mais aprofundados do ex deputado Loures e do ex ministro Gedel.
Os dois elementos sabidamente próximos a Temer, poderiam acrescentar informações relevantes.
Mas poe razões, que só o MP e a PF, poderiam explicar a opinião pública o porque da omissão.
Diante do fato consumado, a única certeza que assiste ao povo brasileiro é saber que continuarão, como no dizer de Chico Buarque:
As "Tenebrosas Transações".
Não agora nos porões, mas sob a luz do sol e diante de câmeras e microfones.
As milhares, talvez milhões de palavras, usadas em discursos, jornais, revistas, rádios e TV, seriam
absolutamente desnecessárias se fosse acolhida com a clareza meridiana que um singela, pequena
e poderosa frase contem em si própria:
Tem que manter isso, viu!
quarta-feira, 1 de novembro de 2017
Inter leva Ets a Varginha
Foi com certa incredulidade que os crédulos moradores de
Varginha viram com espanto a atuação do time do Inter.
Um time de futebol que normalmente de conta com onze jogadores, ontem
se resumiu praticamente a dois.
O goleiro Danilo Fernandes, que até as vezes tenta
inserir-se na ruindade geral, e D’Alexandro, em declínio físico evidente, mas
que tenta desesperadamente se impor pela ainda boa qualidade técnica.
Mais inacreditável que o ET de Varginha é saber que jogadores
a quem são dadas todas as condições para desempenharem bem suas funções, o
façam de maneira tão desastrada.
O desempenho é tão grotesco que já não pode ser creditado só
a eles tal situação, mas sim de quem os contrata.
É visível que tanto o presidente, como os demais membros da
diretoria, além da comissão técnica, são completamente ineptos para avaliar o
desempenho dos atletas.
Jogadores que estão no elenco a bastante tempo e com
rendimentos pífios parece que seus comandantes aguardam algum tipo de mágica.
Jogadores das categorias de base entram e saem do time sem
acrescentarem praticamente nada.
Jogadores que já passaram pelo inter são recontratados, demonstrando a falta de
conhecimentos básicos dos diretores sobre futebol, pois todos demonstraram quando
aqui esteveram serem jogadores extremamente deficientes.
As exceções são jogadores com prazo de validade vencidos.
Até jogadores talentosos, como Rodrigo Dourado estacionou
seu crescimento técnico por falta de melhor companhia.
Alguns inocentes perguntarão: Mas o inter não está na ponta
da série B?
Só está pela indigência técnica da maioria dos concorrentes.
O atual elenco do inter, embora os altos valores investidos
na equipe, dão a real situação do que enfrentariam na série A.
Se a atual diretoria não tomar providências urgentes, a
torcida pode se preparar para grandes sofrimentos em médio prazo.
Wanderlei Belloni
terça-feira, 3 de outubro de 2017
Filólogos às avessas
Os
políticos brasileiros estão fazendo uma reforma radical na língua portuguesa.
Vocábulos
que até a pouco tempo tinham significados claros e lineares, hoje, conforme a
classe política não tem o menor resquício da conotação anterior.
Frases
simples como: “Temos que manter isso, viu?” ou... “Temos que mandar alguém que
possamos matar antes de delatar.”
Para
eles não significam absolutamente nada, com significados diversos daqueles que
aprendemos nos bancos escolares.
E
para aqueles que acham que o Brasil já chegou ao fundo do poço, hoje é consenso
entre a maioria do povo brasileiro que é preferível que continue como chefe da
nação alguém notoriamente corrupto, cercado por políticos do mesmo nível, pois
a troca acarretaria atribulações piores ao país.
Até
quando?
Talvez
o eleitor brasileiro possa responder em um futuro próximo!
terça-feira, 16 de setembro de 2014
O
debacle atual do time do Inter deve ser creditado parte para o técnico Abel
Braga e parte para a diretoria.
Dirigentes,
mesmo com parcos conhecimentos de futebol, não contratam Paulão ou Rafael
Moura.
O
primeiro, já tinha demonstrado no Grêmio ser um zagueiro extremamente tosco e
deficiente.
Já
Rafael Moura certamente teria o aval do Abel, tendo o mesmo declarado que ele
seria seu centroavante no Campeonato Brasileiro, causando estranheza nas
pessoas que conhecem um pouco de futebol.
A
meu juízo as causas dos últimos insucessos são bem visíveis:
1) O goleiro Dida está no ocaso da carreira.
Tem cometido erros grosseiros, como o gol de cobertura
do último jogo, embora tenha quase dois metros de altura.
Sua reposição de bola em jogo é quase sempre insegura,
proporcionando muitas vezes retomada de bola pelos atacantes adversários.
O bom goleiro tem que defender, embora pareça óbvio,
as bolas defensáveis e não se espera que faça milagres.
2) Todos os zagueiros são deficientes.
A única exceção seria Juan, mas já está com prazo de
validade vencido e quase sempre está lesionado.
3) O único zagueiro talvez aproveitável é o Ernane.
Entretanto, por falta de orientação do Abel, ele vem
cometendo erros primários, que certamente trarão prejuízos a sua carreira.
Refiro-me aos chutões pelas laterais e para os
atacantes, facilitando a ação dos defensores adversários, embora seguidamente
tenha duas ou três opções de passe.
4) O lateral esquerdo Fabrício, jogo após jogo,
insiste em jogadas a três palmos da linha lateral.
Jogadas que quase sempre resultam em nada, tornando o
time mais lento e tudo sob as vistas do Abel que parece não cobrar ou não
perceber tal situação.
5) O lateral direito Gilberto, teve atuação desastrosa
nas últimas partidas, marcando os atacantes sempre a cinco ou seis metros dos
mesmos e sempre recuando em direção de sua grande área.
E tudo sob a atitude complacente do técnico Abel Braga
A impressão que se tem é que se
os jogos durassem mais alguns minutos ele acabaria se postando além da linha de
fundo.
6) O meio campo Willians que teve muito bom
crescimento técnico no inter, que já rendeu muito mais, hoje faz o estilo
enceradeira, rodando sobre si mesmo, errando passes e provocando contra ataques
dos adversários.
7) O meio campo Alex, ainda um ótimo jogador e que já
foi brilhante, é a cara da displicência, mostrando a falta de cobrança do Abel
e diretores da área de futebol.
Ele se arrasta em campo, erra passes fáceis, não se
compromete com nada e entra e sai do time com ares de quem está fazendo um
favor ao clube.
Ele nos passa a impressão, quando a TV mostra seu
rosto durante os jogos, ele está com a aparência de quem está sentado no sofá
de sua casa aguardando o jantar.
Parece que quando assume ares de intelectual inibe
seus comandantes.
8) Nada compromete mais a atuação do Abel como
treinador de que o claro declínio de jovens jogadores, como Sasha, Otávio
(vendido) Claudio Winki (sempre lesionado) e Valdívia.
Todos entram e saem do time sem acrescentar
absolutamente nada.
9) Jogadores menores, como Igor e outros, não podem
fazer parte do elenco, porque sempre se corre o perigo que eles sejam
escalados.
10) Mesmo um jogador talentoso como D’Alessandro,
tem mostrado rendimento abaixo do
habitual, sendo evidente a falta de melhor companhia, comprometendo suas
atuações.
Durante as últimas partidas é visível o desanimo,
mostrado claramente em seu rosto, pela falta de companheiros mais qualificados.
É tão gritante a falta de melhores treinadores que
passaram pelo inter nos últimos anos, que jogadores deficientes não foram
tirados do time por eles e sim pela torcida.
Esta afirmação pode
ser facilmente comprovada.
Se Abel não revisar urgentemente seus conceitos, o
time continuará em declínio, com a grave omissão da diretoria.
Porto Alegre, 11 de setembro 2014
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
"
A frase acima que ouvimos
todos os dias, na TV e rádio, e também nos jornais, em letras cada vez menores,
face a repetição da notícia, explicam perfeitamente o porque da continuação
desses atos de vandalismo.
Sociólogos, antropólogos,
cientistas políticos procuram explicar com argumentos prolixos, intrincados,
numa verborragia interminável as razões desses comportamentos.
No entanto a explicação
parece bem óbvia. Vândalos que depredam patrimônio público e privado, agridem
agentes da lei, sabem que estão cobertos pelo manto da impunidade.
Horas após serem soltos,
voltam a cometer os mesmos delitos, sem que as autoridades competentes coíbam
com energia esse tipo de comportamento
Essa omissão das autoridades
tem levado depredadores a sentirem-se cada vez mais inatingíveis pela lei.
O Estado tem falhado na
preservação da ordem púbica e na proteção do patrimônio público e privado.
Poucos manifestantes de
maneira truculenta interrompem BRs e invadem instituições públicas causando
grandes prejuízos a população, com a complacência das autoridades policiais.
Políticos com a obrigação de
manter o estado de direito, mostram-se reticentes e temerosos de agirem com
maior firmeza, parece que ainda atrelados a antigas ideologias, hoje
sepultadas, farão com que esta situação se postergue indefinidamente.
Qualquer pessoa medianamente
inteligente é capaz de distinguir com clareza uma manifestação democrática,
legítima, sob o abrigo da lei, da atuação de vândalos oportunistas que, protegidos
por máscaras, cometem todo o tipo de desatinos.
Como sempre os maiores
sofrimentos recaem sobre as pessoas de bem.
Quando as autoridades
competentes finalmente darão um basta a esta situação?
sábado, 10 de agosto de 2013
Andando para trás
O que se viu durante o julgamento foi principalmente uma disputa de erudição jurídica, cada um querendo ser mais brilhante que o outro, e alguns realmente o são, todos mais preocupados com a forma do que, com o conteúdo.
Todos sabemos que os políticos brasileiros a muito desmoralizaram dois axiomas muito repetidos no Brasil - de que o crime não compensa e que todos são iguais perante a lei.
Os condenados detentores de mandatos continuam a percorrer sorridentes os corredores da câmara, abraçando e apertando a mão de colegas e correligionários , alguns na verdade cúmplices, comportamento de que parece nunca se cansam.
Os sem mandatos continuam a viver como se nada tivesse acontecido, provavelmente articulando novos assaltos ao erário público.
O presidente do STJ, Ministro Joaquim Barbosa, incensado pela mídia e com a aprovação da maioria do povo brasileiro, travestiu-se de salvador da pátria.
Com comportamento quixotesco, muitas vezes parecia perder o foco do que estava sendo julgado, externando opiniões difusas, que chegavam as raias do absurdo, incompatíveis com o cargo que ocupa.
A única coisa que ficou bem clara nesse julgamento, é que o Brasil precisa fazer profundas mudanças estruturais nos três poderes da república.
Vejamos o poder judiciário, protagonista desse evento, que sempre se ressentiu, conforme seus órgãos de classe, de melhor estruturação física, de pessoal e equipamentos.
No entanto a maioria dos seus membros sentem-se a vontade para pedir benefícios, como férias de sessenta dias e aumento dos períodos de recesso, o que causaria maior lentidão num poder tão criticado por ser extremamente moroso.
Imaginemos se o poder judiciário em uníssono, como uma só voz e se propondo dar o necessário suporte técnico, cobrassem do legislativo para que aprovassem leis enxutas, ágeis, claras, com o mesmo empenho e denodo que defendem aumento de salários e regalias.
Certamente os brasileiros não precisariam conviver com esse contínuo sentimento de frustração, causados pela impunidade, palavra que de tão repetida parece ter perdido o sentido.
Episódios como esse, apesar de toda carga de frustração que ele carrega, nos trazem uma tênue esperança que com a grande repercussão desse julgamento, comecem a ocorrer as necessárias mudanças.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
ESPETÁCULO DUVIDOSO
Assisti dia 18/01 pela primeira vez parte do BBB Brasil.
Antes devo acrescentar que não professo nenhum tipo de religião, assim como não acredito em nenhum tipo de divindade.
Portanto não me move nenhum viez ou pruido religioso ou moralista.
O que eu vi é testemunhado por milhões de brasileiros, de norte a sul, com fantástica audiência, foi parte de um curso intensivo de prostituição, comandados, vamos ser francos e diretos, chega de eufemismos, por um cafetão regiamente pago chamado Pedro Bial.
No programa do dia 18/01, o apresentador mostrou-se irritado, pois a seu juízo o comportamento dos participantes tem sido muito morno desde o início do novo BBB.
Como evidentemente os níveis de audiência podem baixar, ele passou uma descompostura nos participantes, pedindo como no célebre samba, imortalizado por Elis Regina, "Mais brilho às estrelas de aluguel".
Como todo bom proxeneta, ele procura incitar a láscivia e mostrar as qualidades dos produtos expostos.
O mais incrível é o comportamento dos parentes dos participantes, pais, irmãos, avós, tios etc.
Todos vibram ao verem seus afetos serem degradados e expostos como carnes num balcão de super mercado.
É evidente que a grande audiência do programa, deve-se principalmente a presença de mulheres com apreciáveis atributos físicos.
Por mais estarrecedor que possa parecer o Pedro Bial declarou a algum tempo, parece que sem contestação, que o BBB é um programa cultural, comprovando que ninguém pode ser mais incoerente do que aquele que defende seus próprios interesses.
Provavelmente muitos dos que apreciam programas deste nível, são os primeiros a porem dúvidas sôbre o caráter dos brasileiros em geral, esquecendo-se que todas estas deformações são servidas diariamente em cadeia nacional pela mais poderosa empresa de comunicação do país.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
O que está perto demais não se enxerga
Aproveitando a repercução da tomada dos morros cariocas por tropas estaduais e federais, algumas medidas poderiam ser tomadas, para erradicar as causas que com alguma freqüência provocam o caos na cidade do Rio de Janeiro e cidades vizinhas e ameaça espalhar-se para todo o país.
Sugiro a implantação de unidades do Exército, Aeronáutica e Marinha, pontilhando toda a fronteira do Brasil com os países sul-americanos limítrofes.
Seriam deslocados os quartéis existentes nas cidades e transferidos para as linhas de fronteira
Para evitar celeuma maior, seriam deslocadas unidades dos próprios estados para cobrirem a faixa limítrofe de seu território.
Os estados com maior extensão territorial teriam também unidades da aeronáutica para melhor agilizar o sistema de vigilância, assim como os estados com mananciais fluviais junto a linha de fronteira, poderiam ter unidades da marinha.
Estradas teriam que ser construídas para interligar os quartéis e agilizar o deslocamento de tropas, assim como assegurar o necessário apoio logístico.
Não me ocorre nenhum argumento razoável para que quartéis, principalmente do exército, estejam instalados em municípios que na maioria das vezes não se vê alguma razão plausível para que la estejam.
A não ser que, sejam instituições herméticas, que fogem a compreensão do cidadão comum e, portanto divorciadas da maioria da população.
Só vejo dois óbices na implantação da idéia:
1) A reação dos países vizinhos, que intuiriam na ação um comportamento bélico por parte do Brasil
Nada que bons contatos diplomáticos não possam superar.
2) O comportamento corporativista das forças armadas, que certamente se oporiam a estas mudanças.
Aliás, o espírito corporativo tem causado ao longo do tempo muitos males ao país, superando em muito os prejuízos causados pelas variações climáticas.
3) Com o controle total das fronteiras, evitaríamos a ação de traficantes de drogas e armas, a intensa pirataria dos mais diversos produtos principalmente o nefasto e abominável contrabando de medicamentos falsificados, além do gado que infecta por contágio o rebanho brasileiro.
Não se esta propondo a criação de um Estado policialesco, talvez provocando engulhos em alguns mais sensíveis, mas que, no entanto quase sempre se beneficiaram do status quo reinante.
Estamos sugerindo a autodefesa do Estado brasileiro contra agentes externos vindos de Estados vizinhos, com paradigmas inferiores aos do Brasil, trazendo conseqüências desastrosas e que são do conhecimento da maioria dos brasileiros.
Infelizmente um longo período de governos empenhados apenas em brilho pessoal e no crescimento dos partidos a que são filiados, porque sempre o partido maior aumenta seu poder de barganha, deixando de lado os grandes temas que realmente são vitais ao país.
Parece que só resta aos brasileiros esperarem que algum futuro dirigente tenha a estatura de um verdadeiro estadista, e não arremedos como alguns com comportamento megalômano e visão distorcida se acham , e afinal se discutam aquilo que é realmente importante para o país e conseqüentemente para os brasileiros.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Deterioração Continuada
Grande parte do que acontece hoje no Rio de janeiro pode ser creditado a sociedade carioca.
Eventos diversos, como o carnaval, eram e são patrocinados por uma gama imensa de foras da lei com a complacência das autoridades e da população.
Conhecidos delinquentes são incensados pela mídia, sem que as autoridades competentes, ou a sociedade como um todo se perguntem de onde vem estas fortunas investidas nestas festividades.
Dr. Fulano ou Dr. Sicrano não se preocupam ao serem seguidamente entrevistados por redes de TVs, sabedores da facilidade com que se safam de qualquer embaraço, não exitam em expor sua imagem ao público de todo Brasil.
Agentes públicos, com cargo de chefia, ao serem surpreendidos com patrimônio muito acima de seus rendimentos, creditam a amigos estas benesses, com comportamento surreal de todos que não só parecem acreditar, como presupõe-se aprovar tal comportamento.
Proprietários de coberturas em áreas nobres, luxuosas casas de campo e praia são ignorados por uma sociedade entorpecida, parecendo estar mais interessada somente em pão e circo.
Evidentemente esta omissão propiciou o crescimento da corrupção, hoje implantada em todos os poderes do estado.
Subordinados só são corruptos quando a cúpula é omissa e corrupta.
E todos sabem que a punição máxima dos saqueadores de cofres públicos é a aposentadoria com proventos integrais.
Talvez a personalidade exuberante do carioca que tanto encanta os não nativos, seja responsável por este comportamento omisso e sem uma postura crítica capaz de questionar o porque da deterioração crescente,
A atual ação do poder público não pode ser tomada como finalmente um basta a tal estado de coisas, na verdade o estado foi premido e levado de roldão pelos acontecimentos, não ficando com outra opção a não ser reagir.
Nada nos leva a crer que o estado, parece que consciente da sua incapacidade de restabelecer a lei a lei nas áreas conflagradas, não continuaria no acomodado comportamento do avestruz, pois algumas políticas na segurança são tão tímidas e lentas que levarão anos para serem completamente implantadas.
Prender ou matar pequenos traficantes é tentar enxugar gelo.
O que precisa o poder público é tentar extirpar as causas que levaram a este estado de degradação da sociedade, pois as consequencias são de domínio público e amplamente visíveis.
Enquanto não forem devidamente saneadas instituições como legislativo, judiciário, executivo, polícia, tribunal de contas e várias estatais, assim como os legislativos das maiores cidades do estado, as medidas que estão sendo tomadas terão um curto praso de validade.
As instituições citadas geraram por muito tempo um tumor que espalhou seus tentáculos, solapando vagarosamente as bases da sociedade carioca.
O estado e a cidade do Rio de Janeiro não fosse o seu ainda sólido cacife político, graças a condição de ex capital do país e a receita do petróleo, provavelmente estaria insolvente a décadas, pois os ralos por onde escorrem as verbas públicas continuam ativos e num crescimento constante.
Solução a vista?
Se não forem tomadas medidas vigorosas e definitivas a solução é muito improvável!!
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