A frase acima que ouvimos
todos os dias, na TV e rádio, e também nos jornais, em letras cada vez menores,
face a repetição da notícia, explicam perfeitamente o porque da continuação
desses atos de vandalismo.
Sociólogos, antropólogos,
cientistas políticos procuram explicar com argumentos prolixos, intrincados,
numa verborragia interminável as razões desses comportamentos.
No entanto a explicação
parece bem óbvia. Vândalos que depredam patrimônio público e privado, agridem
agentes da lei, sabem que estão cobertos pelo manto da impunidade.
Horas após serem soltos,
voltam a cometer os mesmos delitos, sem que as autoridades competentes coíbam
com energia esse tipo de comportamento
Essa omissão das autoridades
tem levado depredadores a sentirem-se cada vez mais inatingíveis pela lei.
O Estado tem falhado na
preservação da ordem púbica e na proteção do patrimônio público e privado.
Poucos manifestantes de
maneira truculenta interrompem BRs e invadem instituições públicas causando
grandes prejuízos a população, com a complacência das autoridades policiais.
Políticos com a obrigação de
manter o estado de direito, mostram-se reticentes e temerosos de agirem com
maior firmeza, parece que ainda atrelados a antigas ideologias, hoje
sepultadas, farão com que esta situação se postergue indefinidamente.
Qualquer pessoa medianamente
inteligente é capaz de distinguir com clareza uma manifestação democrática,
legítima, sob o abrigo da lei, da atuação de vândalos oportunistas que, protegidos
por máscaras, cometem todo o tipo de desatinos.
Como sempre os maiores
sofrimentos recaem sobre as pessoas de bem.
Quando as autoridades
competentes finalmente darão um basta a esta situação?